Editorial do Dia

Por André Delacerda e Diogo Fagundes,

Ontem (20 de junho de 2013)  nós presenciamos dois momentos no Rio. Um bonito, 2 milhões de pessoas (não era só 300 mil) protestando pacificamente contra os Corruptos. E presenciamos o Triste! A ação depredatória de alguns vândalos que acabaram se infiltrando entre a manifestação de paz. E a ação grotesca da Tropa de Choque massacrando as pessoas com uma força de guerra.

Será que usam a mesma força policial contra traficantes e milicianos?

Certamente, poderiam haver algumas pessoas não pacificas, mas não era a maioria e não justificava essa ação despreparada das forças policiais.

Felizmente nossa equipe registrou tudo em vídeo e fotos e vai mostrar a verdade dos fatos.

“Os seus manifestantes estão impedindo o nosso trabalho” Palavras ouvidas por esses jornalistas da voz de um policial da Tropa de Choque.

Teve caveirão, teve bomba, tiros, e temos imagens disso. Teve trabalhador apanhando quando sai do trabalho. Vergonha. Isso tudo, é uma mancha na história do Rio.

Claro, concordamos que não se justifica o quebra quebra que veio a seguir.  Depredar o patrimônio público e privado é um ato que merece repúdio.

Pessoas foram empurradas para sair de frente da Prefeitura. Parece que nossas autoridades tem medo da verdade. A imprensa livre vai mostrar.

Gostaríamos de ver o Governo do RJ ter a mesma força para combater a Milicia e o tráfico que ainda domina parte da cidade.

Triste ver o sorriso de satisfação de alguns homens que são formados para defender o povo. Mas que hoje empregaram o ódio e a força.

O Cidadão tem direito de se manifestar. E os políticos (nossos empregados) tem o dever de trabalhar corretamente.

Hoje o Rio dorme com cheio de gás lacrimogênio e spray de pimenta!

Aos policiais que agiram daquela forma. Falamos, pensem que um dia serão seus filhos a estarem nas ruas. Vocês também são cidadãos. Reflitam.

Operação de Guerra é para caçar Traficante e Milicianos e não para caçar a população que clama por menos corrupção. Mais Educação e Saúde.

Nós aqui tomamos bomba de gás lacrimogênio e spray de pimenta na cara. Fomos ameaçados, mas cumprimos nosso dever de imprensa.