Lixo nas águas, um problema coletivo
Publicado por cidadedorio em 28/01/13 | Rio
Editorial da Semana,
Por André de Delacerda e Diogo Fagundes,
Existem programas de despoluição em andamento no Rio de Janeiro. O da Baía de Guanabara, se arrasta a passos lentos. Os das lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá aguardam iniciativas mais contundentes do poder público, e também a conscientização da população sobre não jogar lixo nas margens dos rios e lagoas.
Há programa de despoluição de manancial no Rio de Janeiro, que vem dando bons frutos. O da Lagoa Rodrigo de Freitas, diminuiu a mortandade de peixes, e o forte odor que era sentindo há anos. Também foram, tiradas as ligações de esgotos que tinham a lagoa como destino.
Ontem porém, estávamos fazendo um passeio a tarde na Lagoa Rodrigo de Freitas e nos deparamos com a cena acima apresentada, muito lixo fluindo do Canal do Jardim de Alah para dentro da lagoa. Alguns podem justificar que estamos em época de chuva e que as correntes marinhas trouxeram um fluxo de água com lixo para dentro daquele manancial.
Mas, a pergunta que fica, é. Será que não deveria existe um sistema com redes para evitar que centenas de garrafas pets adentrassem o canal e poluíssem a lagoa e suas águas. Na imagem, além de pet, vimos muito lixo, e uma espuma suja também.
Em outros trechos da lagoa, haviam também centenas de garrafas boiando junto as margens.
Certamente, na época de chuva, vemos muito lixo no nosso mar, ele vem da Baía de Guanabara, que infelizmente, se transformou no caminho deste para os nossos oceanos e praias. Pior é saber que este lixo, vem de rios e canais da Baixada Fluminense e também de bairros do Rio de Janeiro, onde muita gente ainda tem costume de jogar entulhos e/ou lixo nestes cursos d´água.
O Rio está visível aos olhos do mundo, está na hora de aproveitarmos isso, e trazermos os financiamentos necessários e emprega-los na despoluição de nossos mananciais de água, e trabalharmos fortemente na questão educação ambiental.