Editorial da Semana,

Por André Delacerda e Diogo Fagundes,

O turismo é uma das principais fonte de renda da Cidade Maravilhosa, este, possui muitas modalidades que podem ser melhor desenvolvidas na cidade do Rio de Janeiro.

Um delas é o turismo náutico que encontra na cidade a segunda baía do Brasil, com um potencial enorme para a realização de atividades náuticas, de entretenimento e negócio. Porém, a cidade só conta com duas estruturas de marina, o Iate Clube do Rio de Janeiro na Enseada de Botafogo e a Marina da Glória no Aterro do Flamengo.

Apesar de termos uma grande baía cercada por uma paisagem cênica que enche os olhos de que a observa, o grande espelho d´água encontra-se em processo de degradação extremo.

Uma volta pelas águas da velha Guanabara pode provocar muita tristeza e até resolva. Muito lixo flutuando, lodo em grande quantidade em ponto do ecossistema, lixo acumulado e manguezais sendo destruídos.

Uma olhada não muito minuciosa nas águas da Baía de Guanabara que banham a Praça XV ou no cais do Porto do Rio pode gerar constrangimento e revelar boa quantidade de lixo flutuando.

Incentivar o turismo náutico não é uma atividade fácil, não basta somente ter feiras setoriais e modernização de uma marina, mas sim, deve-se em paralelo construí-se uma cultura náutica e esportiva, uma cultura do não jogar lixo nas águas da baía, uma cultura e vontade dos poderes competentes de se realizar um completo projeto de despoluição.

O turismo náutico é uma atividade econômica cara, que gera empregos. Quem investe nesse setor quer além de uma boa estrutura física também águas com qualidade.

Está na hora da nossa população e poderes públicos mergulharem na vontade e ação de melhorar a qualidade deste ecossistema chamada Baía de Guanabara e se engajar no desenvolvimento do turismo náutico.