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Acessibilidade, um legado importante do rio 2016 para os Cariocas e Turistas

Publicado por cidadedorio em 16/12/14 | Rio 2014/16

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Por Andre Delacerda e Diogo Fagundes

Quando pensamos em acessibilidade, logo pensamos em deficientes físicos, mas, nos esquecemos que todos nós precisamos ou vamos precisar de acessibilidade. Quem já não andou pelas ruas da cidade com uma mala ou carrinho de compras e bebê e se viu com dificuldades para puxar este pois a calçada estava desníveis ou toda quebrada, ou tentamos entrar no ônibus ou metrô com uma mala e encontramos dificuldades. Bem é mais ou menos assim, que um deficientes físico se sente ao transitar pelas ruas e lugares no Rio de Janeiro.

A cidade se prepara para receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e o tema acessibilidade deve ser encarado de frente no dia-a-dia e como legado para a cidade já que ela está envolta em obras que irão mudar o panorama urbanístico. Mas nada melhor do que debater agora o que teremos de melhoras para nós cidadãos deficientes ou não. 

Vale lembrar que com a idade chegando também todos nós deveremos vivenciar esse tema de uma forma maior ou menor, já que ele boa parte dos idosos tem dificuldades de acessibilidade urbana seja nas calçadas ou em lugares públicos e privados.

As universidades também tem que começar a forma profissionais que projetem um futuro melhor seja urbanístico, arquitetônico, de engenharia e outras áreas e que veja a acessibilidade com um tema tão importante quanto a sustentabilidade.

Essa semana participamos de um encontro na Rio 2016 no qual pudemos vivenciar de perto o que um cadeirante passa ao transitar em uma estrutura de trabalho ou até mesmo se locomovendo pelas ruas até um restaurante. Não é fácil, além da dificuldade para mover a cadeira de rodas, há também as estruturas arquitetônicas que não são projetadas para receber os deficientes. Elevadores apertados, banheiros não adaptados, taxis que se recusam a pegar uma corrida só porque não querem parar para receber o deficiente sem falar nos ônibus que mesmo com avanços dos últimos anos com a colocação de elevadores nestes, ainda carecem de manutenção e paciência por parte dos usuários que vêem o deficiente como um fardo. Porém, se esquecem que todos nós vivemos um pouco o que os deficientes passam no dia-a-dia como falamos acima.

Transitar pelas calçadas de pedras portuguesas é um trabalho enorme, apesar de bonitas são de difícil manutenção e o que observamos é que boa parte delas está precisando de consertos. E por não terem uma manutenção tão periódica estas ficam com buracos o que fazem com que o transeunte deficiente ou não tenha dificuldades.

Bem, a materia aqui busca somente chamar a atenção deste tema tão importante nas nossas vidas e que será fortemente vivido por nós cariocas da gema ou não quando da chegada dos atletas paralímpicos do mundo todo vierem a nossa cidade em 2016.

É hora de mudarmos nossa cultura, encarrarmos esse tema com naturalidade e também nos cobramos e as autoridades para que tanto a mentalidade social como urbanística seja melhorada no Rio de Janeiro.

Esse é um dos grande legados dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a melhoria da qualidade de vida de quem vive e visita essa cidade que tanto amamos.