Cidade do Rio - De braços abertos como o Rio de Janeiro

A Baía de Guanabara e os golfinhos e baleias que ali viviam

Publicado por cidadedorio em 10/05/15 | Rio

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Por André Delacerda e Diogo Fagundes,

Quando da descoberta da Baía de Guanabara, muito relatos de visitantes, desbravadores, naturalistas e marinheiros davam conta da grande quantidade de golfinhos e baleias que eram encontrados na segunda maior baía do Brasil. Mais de quatro séculos se passaram e os golfinhos e botos são raros na Baía de Guanabara que hoje agoniza em meio a poluição vindas das áreas urbanas ao seu redor, do barulho dos navios fundeados no seu espelho d’água e de outras degradações.

Era tanto a quantidade de golfinhos que viviam na Baía de Guanabara que foram imortalizados no brasão do Rio de Janeiro, como símbolos da cidade.

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Segundo estudos da UERJ, hoje só restam uma população de uns 38 botos cinzas na Baía que tentam sobreviver a todo tipo de dificuldade. Que vão desde a poluição até as redes de pescas. Essa população de mamíferos poderia ser maior, já que desde 1992, logo após a Eco 92 o Rio de Janeiro vem recebendo bilhões em financiamento para despoluição da Baía de Guanabara.

Antes eles podiam ser vistos desde a orla do Aterro, Praça XV, junto a ponto. Hoje se refugiam mais para o fundo da Guanabara, após a Ilha de Paquetá. Outro recanto onde eles se refugiam fugidos das agressões ambientais que vem vivenciado durante as últimas décadas na Baía de Guanabara é na Baía de Sepetiba, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

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Ficamos imaginando como seria bacana se ainda houvesse uma população grande de golfinhos na Baía! Imaginem como seria bonito e emocionante as competições da Rio 2016 com um cenário desses. O verdadeiro paraíso aos olhos do mundo.