Água: um legado olímpico
Publicado por blogcidadedorio em 22/03/12 | Rio 2014/16, Site
Por André Delacerda
Essa semana se comemorou o Dia Mundial da Água.
Vale destacar que o Rio de Janeiro tem inúmeros mananciais nascendo na Floresta da Tijuca, um grande sistema lagunar na Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Recreio dos Bandeirantes na Zona Oeste, além da Lagoa Rodrigo de Freitas na Zona Sul. Destaca-se nesse contexto a Baía de Guanabara, 2° maior baía do Brasil.
Em quatro anos o Rio será a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. E vocês devem está se perguntando: O que tem haver água, meio ambiente e olimpíada?
Faz parte do caderno de encargo dos Jogos Olímpicos o compromisso de se avançar na preservação do meio ambiente, principalmente no que diz respeito a qualidade de vida gerada por itens como saneamento básico, despoluição de lagoas e rios. Este é um dos legados que os jogos podem nos trazer, mais investimentos nesses setores que envolvem água e saúde da população.
Existe um processo de despoluição de alguns rios na Zona Oeste, que podem trazer uma sobrevida as poluídas lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Processo esse que espera-se que seja acelerado. Até porque quatro anos voam rapidamente. Há também o programa de despoluição da Baía de Guanabara, que se arrastar a décadas e essa semana recebeu um aporte de 800 milhões do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, que serão investido em saneamento básico.
Mas não basta as estruturas governamentais investirem em despoluição e saneamento básico, que de fato é uma obrigação destas esferas para com a sociedade. É importante que a população esteja consciente da importância do não jogar lixo nos córregos, rios, lagoas e baías. É fundamental o envolvimentos da sociedade organizada neste processo. Campanha de educação ambiental e o maior engajamento de cada cidadão neste processo certamente se somará ao que deve ser investido em infra-estrutura.
Não existe movimento olímpico sem envolvimento e engajamento social. Dai a importância dos cariocas começarem a vislumbrar o que a Rio 2016 pode gerá em qualidade de vida, e como nós, podemos nos inserir neste processo como agentes participantes.