Como seria o Rio sem o Corcovado, o Pão de Açúcar e os monumentos naturais?
Publicado por cidadedorio em 26/04/15 | Rio
A depender do ângulo, ainda remonta os primeiros tempos
Por André Delacerda e Diogo Fagundes,
O que marca a paisagem carioca ao redor do mundo são seus monumentos naturais. Quem ao chegar a cidade do Rio de Janeiro por mar ou avião, ou até mesmo de carro fica logo impressionado com essa enormes montanhas e pedras dos mais diversos formatos.
Imaginem o que Gaspar de Lemos em 1502, ao descobrir a Baía da Guanabara e Estácio de Sá fundador do Rio de Janeiro 1565 diriam se encontrassem uma grande planície ao invés das montanhas que somos acostumados a ver?
O certo é que o relevo carioca é muito marcante. Seria uma grane lacuna ou uma falta extrema não ter a silhueta marcante dessas montanhas. É bacana olha-las e imaginar coisas. O Pão de Açúcar ao depender do ângulo que se olhe parece um grande Moai gigante, aqueles rostos misteriosos da Ilha de Páscoa.
A paisagem que inspira mistério e beleza
Em dias de chuva quando não vemos o Corcovado, a Pedra da Gávea, os Dois Irmãos, o Pão de Açúcar e boa parte das montanhas que compõem o Maciço da Tijuca é que se tem a noção de que eles fazem falta a nossa paisagem.
As montanhas envoltas pelas nuvens
O Rio de Janeiro seria destaque por sua gente, por sua pujança, mas faltaria algo para chamar de Cidade Maravilhosa de fato: suas montanhas.
Talvez sem as montanhas tivéssemos uma cidade com um trânsito mais fácil diriam muitos. A cidade que conhecemos com as montanhas e seus grande monumentos naturais acabou se moldando com os séculos.
Sem os túneis seria difícil transpor essas montanhas
Transpondo barreiras através de túneis, elevados, via espremidas junto a montanha. Ela até subiu a montanha através de bairros e comunidades.
As montanhas além da beleza cênica nos possibilitam a pratica de esportes e maior contato com a natureza, graças a elas ainda temos duas grandes florestas: a da Tijuca e da Pedra Branca.
Mistérios escupidos nas montanhas cariocas
Tirando toda essa coisa urbana e voltando lá atrás, na época dos descobrimentos. Observar ou chegar num lugar com blocos de rocha como o Corcovado e Pão de Açúcar certamente deve ter sido algo surpreendente. Imaginem os primeiros desbravadores ao ver aquele rosto misterioso na Pedra da Gávea de perto, o que pensaram. Será que imaginarem encontrar alguma cidade perdida?
O certo é que o nosso Pão de Açúcar de cada dia, o nosso Corcovado sempre presentes nos fariam falta, e até fazem falta a paisagem em dias de muita nebulosidade e chuva.
Não daria para imaginar o Rio de Janeiro sem todas elas