Passou-se a Rio+20, a palavra sustentabilidade nunca foi tão pronunciada por estas bandas como na semana passada.  Mas será que a sustentabilidade e outras palavras que a acompanham estiveram mesmo na Conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável?

É  a pergunta que se faz…

Quem foi a Cúpula dos Povos no Aterro do Flamengo, e  esteve com um olhar mais observador, notou de cara que o evento não tinha quase nada sustentável. Começou pelos poucos recipientes de lixo, principalmente os recicláveis. Passou pela enorme quantidade de pessoas pisando na grana. Continuou com o fornecimento de energia ao evento de forma convencionou. Que tal terem projetado o evento com fornecimento de energia solar e quem sabe eólica?

E porque não fornecer mudas de plantas gratuitas ao visitantes, ou a um valor simbólico de R$ 1,oo para que estes as plantassem em suas casas, nas ruas…

Mais grave é caminhar pelas ruas da cidade e ver que um dia depois de te-se ouvido tanto a palavra desenvolvimento sustentável e reciclagem. Se depara com a cena que ilustra o início deste post. Lixo misturado, lixo gerado por lojas de marca em um bairro chic do Rio de Janeiro, lojas essas que deveriam dar exemplo e começar difundir a cultura da sustentabilidade e reciclagem entre seus consumidores. Afinal a sustentabilidade não passa somente pelo algodão especial de um vestido caro, passa por toda a logística de uma grande marca, como por exemplo a separação e descarte do lixo.