Por André Delacerda,

Há apenas um dia do começo da abertura da Rio+20 – Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável, a Cidade do Rio já respira o evento, com a chegada das delegações dos chefes de Estados. 20 anos depois, os olhos do mundo se voltam para o Rio de Janeiro, a Rio+20 não irá resolver os problemas do planeta, nem tão pouco será um espaço onde possamos nos surpreender com o consenso tão esperados pelo lideres mundiais, até seria uma boa, algo louvável.

Mas o certo é que a Rio+20, é uma espécie de chamamento. E mesmo que as pessoas só falem em sustentabilidade neste momento, a semente volta a ser plantada, alguma coisa boa ela nós traz além de debates de lideres mundiais, da sociedade civil organizada, e do protesto de ambientalista.

Nesta semana em que o Rio se torna a capital verde do mundo, quando o mundo observa o que daqui das terras cariocas pode surge de bom e novo, quais as decisões, declarações ou até mesmo, relutância pode aparecer entre lideres. É importante que cada um de nós tenha consciência que pensar em sustentabilidade em preservação do meio ambiente, é muito mais que salvar uma árvore, algo que certamente é um ato salutar.

A sustentabilidade, a preservação do meio ambiente, a projeção de um desenvolvimento equilibrado, se faz no dia a dia-a-dia. E esta tem lances em todas as ações que fazemos, no modo que consumimos, construímos, produzimos resíduos sólidos e orgânicos. Pensar em sustentabilidade é pensar na relação de convívio equilibrado entre todos os ecossistemas, inclusive o das cidade, e saber que ambos o natural e o artificial fazem parte da lei da ação e reação, então ligados um ao outro fortemente.

Que a Rio+20, não semana apenas uma semana de modismo, ou de palavras jogadas ao vento, mas que seja uma sólida árvore que nos mostra que a preservação da vida na Terra se faz diuturnamente, com grande e pequenos atos de generosidade com nós mesmos também.

Bem vindos a Rio+20. Bienvenidos a Rio+20. Welcome to Rio+20.