Certo dia entramos no Metrô Rio e vimos a seguinte placa acima, que tem dois pontos interessantes ou estranhos para serem proibidos numa cidade como o Rio de Janeiro: “É Proibido Embarcar: com bicicletas e pranchas de surf”.

Algumas pessoas podem dizer que não daria para embarcar bicicletas nesse metrô que só anda lotado. Uma solução seria destinar um dos vagões em horários pré determinados, como por exemplo fora do horário de rush para que usuários do metrô pudessem usar esse transporte de massa como complemento ao percurso que fazem normalmente, criando assim, umo modal que teria tudo haver com o Rio de Janeiro. Seria muito brilhante a criação do modal bike + metrô, mas parece que faltou vontade para modelar esse tipo de idéia. Seria até ousado se o Metrô Rio colocasse mais um vagão somente para bikes em um das linhas.

A questão segurança poderia ser estudada exaustivamente para, quem sabe, trazer uma solução para bikes no metrô.

Em vários países é permitido embarcar no metro de bike. E a população usa de seu direito e, portanto, é fácil encontrar pessoas transportando suas bicicletas nos transportes públicos.

No país do campeão mundial de surf e numa cidade em que esse esporte é amplamente praticado, chega a soar estranho o fato de ser proibido o transporte de pranchas no metrô.

O Rio de Janeiro tem tudo a ver com surf. Então por que proibir pranchas de surf no metrô? Se o motivo fosse as quilhas, que fosse exigido que os praticantes do surf transportassem as pranchas com as quilhas protegidas.

Uma solução seria reservar um vagão no metrô para que fosse permitido o embarque de pranchas e bicicletas fora do horário de pico.

Bolar uma idéia que satisfizesse todos os usuários do metrô não é difícil. Difícil é acreditar neste contra senso do metrô, que proíbe prancha de surf mas passa, nos monitores dos vagões, propaganda de surf. Pode?