Por André Delacerda / Diogo Fagundes

A formação urbanística de uma cidade é composta pelo conjunto de ações que nascem no poder público, que tem esse poder delegado pelo cidadãos, mas não menos este, deve deixar de prestar contas a quem o colocou na posição de gerenciamento da cidade. E continua na ação dos agentes que vivem na cidade, cidadãos e empresas.

Como um grande condomínio, todos tem papel fundamental na melhoria do dia-a-dia desta, desde o arquiteto que projeta os prédios e casas, o agente público que libera a sua construção, o cidadão, que potencializa essas estruturas. Todos fazem parte deste conjunto e direta e indiretamente influenciam na vida uns dos outros.

Numa cidade de 6 milhões de habitantes como o Rio de Janeiro, que ainda possui muitas carências, mas que também, possui lugares, bem cuidados, cada ação de empresas e do cidadão que venham a se somar, melhoram de fato a beleza cênica urbana, e também, proporcionam mais qualidade de vida a todos.

Um dos exemplos que temos, são as empresas adotando canteiros, as praças poderiam ter mais deste apoio, fica ai o apelo a iniciativa privada. Mas não devemos esquecer de cobrar do poder público a manutenção destes espaço, afinal a primeira obrigação é dele.

Nas nossas andanças pela cidade nos deparamos com alguns bons exemplo, uma das fotos que ilustra esta matéria é um destes, de um enorme bom gosto, que certamente serve de colírio a quem passa pelo local, desejaríamos ver canteiros tão bem cuidado como estes, espalhados pela cidade. O em questão é do Hotel Caesar Park em Ipanema, que deixou os canteiros deixe jeito na Rua Maria Quitéria.

Oxalá, algum dia possamos ver todos os canteiros do Rio de Janeiro como este.

Ganha a cidade, os habitantes, as empresas e quem nos visita.

Foto de capa: Diogo Fagundes