Cidade do Rio - De braços abertos como o Rio de Janeiro

Tensão no Paraíso: a insegurança dos últimos dias no Rio de Janeiro

Publicado por cidadedorio em 25/05/15 | Rio

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Parece brincadeira, mas a moda agora é atacar a população a facadas. Antes era somente para roubar bicicletas. O que já é grave! O cidadão carioca, residente na Zona Sul, Norte, Oeste, Centro ou Subúrbio está preocupado com a escalada desses atos. Todos temos que ter o nosso direito de ir e vir com segurança garantido. Agora a coisa está ficando mais grave, banalizou, virou modinha entre os criminosos. Facada agora é dada até sem o roubo ao cidadão nas ruas.

O que vimos com a morte do ciclista na Lagoa, os roubos ocorrendo a praticantes de esportes nos caminhos na Floresta da Tijuca, os ataques a turistas no Centro e Aterro, as facadas em São Cristovão e em um ônibus no Centro são o retrato da falta de planejamento na segurança no Rio de Janeiro. Fatos que mancham a imagem da cidade faltando apenas um ano e meio para os Jogos Rio 2016.

Em uma volta na Lagoa ontem a tarde. Vimos cavalos, ciclistas, carrinhos de golfe e soldados a pé. Sem falar no helicóptero da polícia dando voltas e mais volta na Lagoa com um atirador na porta. Resolve? Talvez! Nos parece tudo uma coreografia pós incidente somente para dizer a sociedade que mora na Zona Sul que o local está tranquilo. Até quando, não sabemos? E o pior veio a noite. Com todo o aparato na Lagoa a pouquíssimos metros de Ipanema, um bandido sai atirando as 20h da noite deste Domingo (24/05), causando pânico e levando perigo a pessoas de todas as regiões da cidade que transitam por aquele bairro voltando do passeio na orla ou praia.

Fato que demonstra que não adianta por um batalhões de equipamentos ou policiais somente para passar a sensação de segurança se não há o devido planejamento das ações.

Muitos vão falar, mas a polícia não tem homens suficientes, ou aparato!? Até concordamos. Não é fazendo ações para aparecer na mídia que as autoridades vão nos dar segurança.

Não é somente a Lagoa que precisa de segurança.  O Aterro, a Zona Norte, a Quinta, a Barra da Tijuca e toda cidade precisam de fato da presença dos agentes de segurança. Ocupar favela somente não vai resolver Tem que coibir a entrada das drogas no Estado. Principalmente o crack.

É melhor se ter um policiamento ou patrulhamento espalhando passando a sensação aos bandidos que estes estão sendo sufocados, do que, somente por uma zona da cidade.

Outro ponto importante é a presença da população nas ruas fazendo as atividades que sempre fez, curtindo o Rio, ocupando a cidade com atividades construtivas. Certamente esses esfaqueamentos podem ser táticas dos bandidos para acovardar mais e mais a população. E todos nós sabemos que pessoas amedrontadas são mais vulneráveis e fáceis de dominar.

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É importante que todos nós cariocas não fiquemos escondidos e amedrontados em casa. Sabemos que tem acontecido fatos graves nas ruas. Mas o importante neste momento é que todos e em todas as áreas da cidades continuemos a viver o Rio de Janeiro. Como vimos nos piqueniques na Lagoa, no Aterro, na Quinta da Boa Vista. O lazer livre no Parque Madureira, as práticas esportivas e trilhas na Floresta da Tijuca, os eventos de grafite esse final de semana em Humaitá e os shows de artistas na orla do Rio neste final de semana.

Mais planejamento das autoridades de segurança é o que precisamos. E uma população que não se prive de viver essa cidade que tanto amamos.