Por Fred Nogueira,

O trecho prometia ser o mais duro do caminho, por conta da íngrime subida a La Lastra.

Amanda ainda se recuperando, pegou um ônibus com amigos.

Saindo de A Fonsagrada, percorremos um trecho de subida e logo uma descida até Paradavella. Durante a caminhada, nessa descida,  me sentia cansado e não estava aproveitando o caminho.

Ao chegar no bar Casa Mesón, em Paradavella, logo a pós a floresta, parecia um oásis! Com mesas a baixo de uma árvore. Reencontramos o casal Carlos e Bárbara, ele da Holanda e ela da Alemanha. Carlos também me relembrou que devemos aproveitar melhor a vida, algo que estava percebendo que não estava fazendo a poucas horas.

Também reencontramos a Luisa, menina da Holanda. Após uma parada generosa, para o lanche e banho de sol, partimos para a subida a La Lastra. Luisa me acompanhou todo o trecho final, desde a penosa subida a La Lastra e os caminhos até O Cádavo.

Colocamos música para animar a caminhada e quando coloquei as minhas musicas brasileiras, logo tocou Nossa Senhora – do Rei – muita emoção!

À noite em O Cádavo, fizemos uma comida comunitária no Albergue, comida cubana. Mais tarde, Luis do Freixo, peregrino galego, fez a famosa Queimada Galega, para espantar os males e para colocar nossas intenções. Foi uma celebração bem acalorada, todos participamos. Um grande sentido de comunhão, pois participaram todos: espanhóis, holandeses, alemã, russos e nós, brasileiros.

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