Em cartaz no Teatro Dulcina

Por Cassia Carvalho,

Acabei de voltar da bem humorada peça teatral “Beije Minha Lápide” com Marco Nanini, texto J Bilac e direção de Bel Garcia. Uma parada para rever valores e se permitir ser diferente. O enredo decorre dentro de uma caixa de transparente que representa o período de prisão de Oscar Wilde por atos considerados imorais e também faz alusão a barreira de vidro que isola o túmulo do escritor no cemitério Père Lachaise em Paris. Nessa caixa são projetados efeitos de luz e sombra muito interessantes e tecnicamente bem produzidos.

O texto é filosófico e reflexivo e eventualmente apresenta pensamentos de Wilde. “A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada. De terminar com ela, também.” “Sou contra os noivados muito prolongados. Dão tempo às pessoas para se conhecerem melhor, o que não me parece aconselhável antes do casamento.”