O Rio é uma partitura …das suas curvas, montanhas, ruas e gente, nasce a música, emana a sonoridade.

O Rio do samba, dos bambas, da boêmia Lapa, das reuniões na casa da Tia Siatá, matriarca do samba.

O Rio da primeira música gravada no Brasil, o samba “Pelo Telefone”.

Rio da batida do surdo, que ecoa como as batidas do coração.

Rio das marchinhas de Chiquinha Gonzaga! Do chorinho de Pixinguinha! Da poesia musical de Noel e Cartola.

E por que não falar do Rio de Carmem Miranda. Ela que encantou com seus jeito o mundo, e levou a sonoridade da Cidade Maravilhosa a Hollywood.

Rio do Tropicalismo, das dunas da Gal! do “O Rio de Janeiro continua lindo” do Gil.

Rio da Bossa, do barquinho de Nara; do poetinha Vinicius de Moraes; de Tom Jobim, que imortalizou a beleza da mulher carioca na “Garota de Ipanema” e a paixão pelo Rio, no “Samba do Avião” .

Rio da batida forte do funk, dos djs e bailes nos morros.

Rio do partido alto, do pagode feito aos pés da Tamarineira, pelo compositores nascidos do Cacique de Ramos.

E para finalizar! Nada melhor do que olharmos novamente para imagem que postamos acima: a partitura que nasce naturalmente da paisagem do Rio.

Por André Delacerda