No Brasil, quando se pensava em abordagem (assistência) a pacientes com transtornos mentais, logo vinha a mente locais como o Pinel, Colônia Juliano Moreira, ou tradicionais clinicas de internacão deste tipo de pacientes.
Porém, um novo conceito tem surgido com uma forte temática baseada na ressocialização, através do modelo da Residência Terapêutica. Isto, é o que vamos descobrir na entrevista a seguir, que busca trazer uma luz a famílias que procuram uma nova visão de tratamento de seus entes queridos.
Cidade do Rio – Como a SIG surgiu com a ideia de montar uma residência terapêutica?
SIG – Iniciamos nosso trabalho com emergências, translados, remoções, transferências psiquiátricas e avaliação médica domiciliar, sempre focando em um serviço humanizado de acordo com a atual abordagem a pacientes com transtornos mentais. Com isso, identificamos que parte da nossa demanda precisava de cuidados intermediários, não mais em nível de internação, porém com uma assistência integral voltada a ressocialização e organização básica dos cuidados do dia a dia. Além disso, o cuidado com as medicações diárias diminuem as chances de um novo episódio agudo e futura internação. Nesta operação identificamos a falta deste modelo de atenção (Residência Terapêutica) para que estes pacientes crônicos possam residir após alta da internação. Começamos a estudar o nicho e unimos nosso objetivo ao tempo para start da primeira residência terapêutica que inauguramos no começo de Março 2012. (mais…)